sexta-feira, dezembro 26, 2008

Ave Belluzzo!

E as eleições para a Presidência do Palmeiras foram marcadas para daqui a um mês. A situação ainda não tem um nome definido. Della Monica ainda não indicou o seu candidato. Mas o Professor Luiz Gonzaga Belluzzo pode sair candidato, o que seria, de fato, um belo presente de Natal. Um presente, arrisco a dizer, maior do que seria a permanência de Kléber no Verdão. Kléber, em mais dois anos com a camisa palestrina, nos ajudaria a conquistar títulos. Belluzzo, em dois anos à frente do clube, ajudaria o Palmeiras a se modernizar melhor e a se tornar um gigante muito maior do que já é.

 

O Professor Belluzzo é um intelectual renomado, detentor de uma carreira brilhante e um currículo consolidado. É um palmeirense despojado dessas vaidades tão comuns nos bastidores político dos clubes, e de outras ambições, senão a de fazer o bem ao Palmeiras. Eu tenho fé em Belluzzo e creio que ele seria o nome ideal para conduzir o clube no próximo mandato. A Arena Palestra e a parceria com a Traffic são movimentos importantes que o Palmeiras tem realizado neste ano que está acabando. A manutenção destes projetos é crucial para a concretização de um Palmeiras invencível para as próximas décadas. Uma volta da oposição, principalmente de alguém ligado a Mustafá Contursi, poderia interromper ou reverter esse processo e nos fazer voltar ao marasmo que foi a vida palestrina desde que a parceria com a Parmalat terminara, em 2000.

 

Que Belluzzo seja eleito, então!

 

Mudança nas eleições já!

No texto intitulado "Riscos para o 2009 alviverde", eu discorri sobre a importância da política no clube para o futuro e o possível sucesso ou fracasso do time de futebol. No Palmeiras não é diferente. Em janeiro ocorrerão as eleições para presidência do clube, que podem marcar, para o bem ou para o mal, a sorte do Verdão em 2009.

 

Eleições remetem a democracia, e democracia é algo que eu considero perfeitamente salutar. Porém, o que considero totalmente prejudicial para um clube brasileiro é que essas eleições ocorram justamente em janeiro, mês em que o planejamento para a temporada já tem que estar definido. Já pensou o que será do time de futebol em 2009 se a oposição vencer as eleições? Vejam, numa eleição, a alternância no poder é prevista – e desejada, eu diria – logo, a oposição pode ganhar e querer mudar, legitimamente, tudo o que foi planejado e feito até então. Se isso vier a acontecer, será péssimo para nossas pretensões de conquistar a América e o mundo no ano que vem, pois estaríamos começando o planejamento a partir da posse do novo presidente, e tudo o que foi feito até então, iria por água abaixo.

 

Para que isso não seja possível de ocorrer, para que as mudanças no corpo diretivo do clube aconteçam de maneira que o time de futebol não seja prejudicado, as eleições devem ser realizadas, no máximo, no mês de novembro. Neste cenário, se a oposição vier a ganhar, ela terá um mês, antes do fim do ano, para ir tocando a transição política e pensando a temporada seguinte do time de futebol. Assim, a continuidade dos projetos futebolíticos do clube não sofreria nenhum cataclismo, e a democracia aconteceria de modo a beneficiar a todas as facções que ambicionam o poder.

 

Portanto, não há nenhum argumento racional que possa impedir uma mudança estatutária para alterar a data das eleições presidenciais no Palmeiras. Que o próximo mandatário alviverde não perca essa oportunidade de retirar esse entrave nas ambições de todos os palmeirenses de sermos campeões. Afinal, foi para isso que nascemos!

 

quarta-feira, dezembro 17, 2008

O presente de Natal que esperamos

Os últimos dias não foram de notícias boas para o Palmeiras. Uma, porque o Verdão não ficou tão exposto na mídia assim, por causa da chegada do Fenômeno ao nosso arqui-rival, que monopolizou os noticiários a ponto de ofuscar o hexa são-paulino. Aliás, eu tenho achado ótimo a mídia não dar muita atenção ao Palmeiras porque, no geral, quando dá é para espinafrar o nosso time. Tenho estado cada vez mais desconfiado dessa mídia e desses comentaristas que fazem questão de defender apenas os próprios interesses, em detrimento do exercício da ética e do bom jornalismo. O negócio é a audiência! O negócio é o negócio, seu estúpido!

 

Outra, porque do que saiu por aí sobre o Palestra foi só saída de uns jogadores e possíveis saídas de outros para os rivais. Élder Granja, Martinez, Roque Júnior, Leandro, Denílson e Lenny já estão fora. Gladstone, Jéci, Léo Lima, Jorge Preá e Thiago Cunha devem sair nos próximos dias. Além de o Alex Mineiro poder ir parar na baixada santista e o Kleber no Parque São Jorge. Dos jogadores citados, farão falta Martinez e Leandro. E se a diretoria vacilar, a saída de Alex Mineiro será muito sentida. Agora, se a diretoria deixar o Kleber escapar, ainda mais se acontecer de perde-lo para o rival... Não quero nem pensar!

 

Mas graças a Deus, uma boa notícia. Uma boa proposta está para ser enviada ao Dínamo de Kiev, time de Kleber, para contrata-lo em definitivo. Um contrato de quatro anos.

 

Oxalá consigam, oxalá consigam! Seria um belo presente de Natal para a coletividade palestrina.

 

terça-feira, dezembro 09, 2008

Escutem São Marcos!

"O Palmeiras precisa de mais líderes. Não pode ser só o goleiro. Com mais jogadores experientes podemos mudar a nossa postura durante as partidas. Temos de jogar sempre para ganhar. Precisamos de um time mais competitivo para 2009. Não dá para disputar a Libertadores pensando em rendas e dinheiro. Temos de lutar pelo título.", assim disse São Marcos.

 

E eu assino embaixo. Além de Marcos ser um ídolo da torcida, ele é, hoje, o palmeirense que mais entende de Palmeiras. Foram sábias e certeiras palavras: o Palmeiras não tem outro líder em campo, somente Marcos. Diretoria, escutou o nosso santo? Então vamos trabalhar! Que venham os líderes!

 

segunda-feira, dezembro 08, 2008

Olha aí o primeiro dia de 2009!

Olha aí o que Dr. Cipullo, vice-presidente de futebol, disse sobre os reforços para 2009. Como eu acabara de dizer, o primeiro dia de 2009 para o Verdão é hoje!

 

Os bons jogadores, conforme se viu neste ano, Cleiton Xavier (Figueirense) e Marquinhos (Vitória), já estão prometidos para o Palmeiras ano que vem. Além deles, especulam-se mais dois nomes, que jogaram a Série A.

 

Um deles poderia ser o Vítor (Goiás) para o lugar de Élder Granja, na lateral-direita. Trata-se de um jogador experiente, conforme o perfil levantado por Luxemburgo, numa de suas aparições a esses programas esportivos dominicais, em que disse que o clube precisa manter no elenco jogadores com técnica e experientes, porém, sem perspectiva de sair para o exterior no curto prazo. No que eu concordo. Além disso, Vítor fez uma excelente temporada pelo Goiás, será bem-vindo à nossa Academia!

 

Outros nomes ventilados são o de Rosinei (Internacional e ex-Corinthians), jogador técnico, mas que ainda não estourou para valer; Lúcio Flávio (Botafogo), também muito técnico e um dos principais nomes do alvinegro de General Severiano; e Danilo, zagueiro do Atlético-PR, que viria para fortalecer nossa zaga, tão frágil, como verificado neste Brasileirão. Creio que todos eles seriam bons nomes e que poderiam nos ajudar em 2009.

 

Contudo, reforços mesmo serão se o Palmeiras mantiver Kléber e Leandro, já que Martinez não continua, e se trouxer Keirrison, atual artilheiro do campeonato. Com eles, aí sim, segurem o Verdão!

 

Hoje: o primeiro dia de 2009 para o Palmeiras

Não assisti ao jogo de ontem. Não passou em lugar nenhum. A não ser no pay-per-view. Também não fui ao Palestra Itália. Desanimado, não me entusiasmei com a idéia de ir ao estádio torcer pela classificação do Verdão, como fiz uma vez em 2005, quando precisávamos bater o Fluminense, também na última rodada. Este time não está empolgante, e não tem merecido que eu gaste um dinheiro que eu não tenho para prestigiá-lo ao vivo e a cores. Fiquei em casa mesmo, sendo obrigado a assistir ao jogo do São Paulo e a torcer por alguma "bolinha" palmeirense pululando na tela. Bolinha que não aconteceu.

 

Bom, como não vi o jogo – vi, depois, uns melhores momentos – não irei opinar muito. Pareceu-me que o Palmeiras jogou melhor, perdeu muitos gols. Mas levou um, e se não fosse o vexame flamenguista diante do Atlético-PR, estaríamos fora da Libertadores de 2009. E isso é o que importa.

 

E o que importa é que hoje é o primeiro dia do planejamento para a temporada de 2009. Estarei atento a estes movimentos. Apesar de ser um período um tanto entediante, o da pré-temporada, eu acho fundamental. É agora que um campeonato pode ser decidido. Por exemplo, se o setor da zaga tivesse sido priorizado no planejamento para 2008, talvez fôssemos nós os campeões brasileiros, e não os são-paulinos. Erros para que não sejam mais repetidos.

 

Porém, a primeira notícia que leio a respeito de 2009 já não considero boa. Martinez ligou para o Luxemburgo dizendo que não jogará mais no Palmeiras. Não se sabe ainda para onde ele vai. Talvez o Corinthians (lamentável), talvez a Europa. O certo é que fará falta.

 

Por fim, estarei atento ao desenrolar político do clube. Como mencionei em artigo anterior, uma mudança na direção alviverde pode ser crucial para determinar o nosso fracasso no ano que vem. Não devemos nos esquecer que já em janeiro tem a fase preliminar da Libertadores, mesmo o nosso adversário sendo da fraquíssima Bolívia, o segredo para se ganhar a Libertadores é não subestimar ninguém!

 

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Riscos para o 2009 alviverde

Muitos não gostam, mas a política no clube é crucial para a direção dos rumos de um time de futebol. Muitos não gostam, porque não a entendem, acham política - qualquer política - uma coisa enfadonha, acham que políticos são todos iguais, o que é compreensível. Realmente, entender política não é simples. A correlação de forças em qualquer instituição depende de uma série de fatores, tais como as facções que compõe a instituição, seus objetivos, como elas se relacionam, quais as regras que determinam como essas facções devem se relacionar, as regras em que se dá o jogo político. Percebam, por essa salada de fatores que acabei de enumerar, que entender política não é simples mesmo. E se muitos não se interessam pela política nossa de todo dia, que dirá da política do clube. Mas como eu dizia, a política no clube é crucial para o futuro do time de futebol. E de futebol, muita gente gosta.

 

Quase passou despercebida a notícia de que dois conselheiros da oposição, contra um da situação, foram eleitos como vitalícios do Conselho Deliberativo do Palmeiras, no última dia 1o. Não acredito que esse tropeço da situação palmeirense seja tão decisivo para a eleição que ocorrerá dia 13 agora, quando uma assembléia de sócios acontecerá para definir se o mandato de Della Monica se prorrogará, via alteração estatutária. Caso a alteração não se confirme, uma eleição será marcada para janeiro para decidir quem será o próximo presidente palmeirense.

 

Pois bem, se acontecer do mandato de Della Monica não ser prorrogado e acontecer da oposição levar as eleições que seriam marcadas por conta deste cenário, arrisco a dizer que o nosso ano de 2009 estará seriamente comprometido. Eu apoio a atual direção porque nela está o Professor Luiz Antônio Gonzaga Belluzzo, homem em que eu acredito querer o bem para o Palmeiras. E eu desaprovo a oposição porque nela está Mustafá Contursi, homem que manchou a história do Palmeiras com uma política totalmente equivocada, míope com relação a planejamento e visão de futuro, e que nos levou à vergonhosa queda à Série B, naquele fatídico 2002. Eis aí, para mim, os motivos para eu não querer que a oposição volte ao poder.

 

Contudo, reconheço que ignoro muita coisa a respeito da política palmeirense. Acredito que qualquer instituição deva possuir mecanismos democráticos para escolha de seus líderes. Acredito que esses líderes devam ser alterados periodicamente, a permanência no poder por tempo demasiado é nociva. Porém, com relação aos clubes, e mais especificamente ao Palmeiras, me espanta a ferocidade com que os grupos de opõe pelo poder político. Freqüentemente ouço que grupo A torce para que o time perca, para que o grupo B se enfraqueça para as próximas eleições. O que será que faria um indivíduo torcer contra a coletividade a qual pertence? O Palmeiras não deveria estar acima de tudo? Meramente por ambições políticas, alguém quereria o pior para o seu time? Ou há mais intere$$e$, ocultos a nós reles torcedores mortais? São questões que freqüentemente me faço, na tentativa de entender porque tentam sabotar o projeto que está sendo implementado no Palmeiras.

 

Essas minhas desconfianças repousam no argumento de que viradas constantes na direção política do clube não permitiriam que projeto nenhum seja implementado e concluído. Com a oposição de volta, a direção técnica pode ser mudada, os investimentos podem escassear, não haveria tempo para um novo planejamento e a captação de novos investimentos, e os nossos sonhos de conquista da América e do mundo para 2009 podem ir para lixeira. Será que os palmeirenses da oposição não percebem isso? Será que, ao invés de buscar o poder pelo poder, não seria mais importante para o Palmeiras, enquanto a atual situação legitimamente trabalha, que os opositores busquem melhorar as regras do clube, de forma que as trocas de direção aconteçam sempre, mas que nunca prejudiquem os projetos, que devem todos ter o objetivo de fazer o nosso alviverde inteiro cada vez mais grande?

 

segunda-feira, dezembro 01, 2008

A badalada rodada

Assisti ao jogo ontem. Sem empolgação. Nem fiz a minha figuinha da vitória, com a mão direita. Nem quando o Kléber, por duas vezes, com um tirambaço, quase marcando um golaço, eu deixei o estado blasé. O jogo foi muito bom, não mereceu os zeros no placar. Eu é que estava ruim mesmo.

 

Na verdade, na verdade, eu esperava a derrota. Sim, seria melhor que o time perdesse, do que continuar a escutar a baboseira de que o Marquinhos afinara, para não prejudicar o futuro time. Na verdade, na verdade, eu esperava as vitórias flamenguista e cruzeirense, esperava o Palmeiras fora do G-4, e o hexa são-paulino. Claro, porque foi a semana inteira isso: o São Paulo já é campeão, o juiz prejudicou o Flamengo, o Marquinhos vai amarelar para favorecer o Palmeiras. Tanto nhé-nhé-nhém, que me saturei. Liguei o botão blasé e assisti ao jogo por obrigação – claro, Palmeiras x Vitória só passou na tv a cabo, que já está paga, senão me acabo.

 

Mas não aconteceu nada disso. A vaga para a Libertadores está mais próxima do que no ano passado. Sim, porque Luxemburgo não é o Caio Jr., como bem os flamenguistas estão sentindo. Não acredito que o Palmeiras, desta vez, vá perder para o desanimado Botafogo. Desta vez, não haverá mala branca (argh!, não consigo não a citar assim) que bote fogo. Desta vez, as estatísticas se confirmarão e venceremos os cariocas no Palestra. 2009, segura o Verdão! Eu gosto dos anos terminados em 9, ah, como gosto!

 

E além disso, o hexa são-paulino pode não vir! O Goiás demonstrou muita força, ontem, no Maracanã, contra o badalado Flamengo. A badalada eficiência são-paulina pode estar em risco. E como eu torço para que ela se risque! Estou louco de vontade de ver a cara desses caras da mídia, que vivem a badalar o São Paulo, caso o Grêmio leve o campeonato. Ah, como estou louco!