quinta-feira, novembro 26, 2009

Eu vou matar a mídia!

 Eu confesso. Fraquejei e descumpri minha promessa. Eu assisti a Palmeiras e Grêmio. Me arrependi até a alma, pois tive que ver ao vivo aquela palhaçada que Obina e Maurício fizeram. De pensar que poderíamos estar líderes novamente hoje... Ok, o título está perdido, é o que diz o lado racional de meu fígado. Agora é brigar pela vaga da Libertadores. Mas enquanto há chances, há vida. "Não tá morto quem peleia!", como disse o Marcão. Disse uma verdade! É o que está dizendo o lado passional do meu cérebro. Quem sabe o raio cai três vezes e São Paulo perde, e Flamengo e Inter não vencem? Quem sabe? Mas o ponto agora é outro. EU ESTOU EM GUERRA! Estou em guerra contra a mídia. Vou matar a mídia! Hahahaha! Terá algum imbecil aí que vai levar ao pé da letra o que eu acabei de escrever? Se tiver, não é tão imbecil assim...

É óbvio que eu não vou tirar a vida de ninguém. Nem do mais escroto jornalista, como o escroto que escreveu esse texto aqui. Notem o título, "Após mandar 'matar os bambi', Belluzzo recebe críticas até de amigos" e depois leiam o seu conteúdo. Não condiz. NÃO CONDIZ. Aliás, está é uma tática muito comum da mídia que distorce os fatos. E mais. Eu assisti ao vídeo em que Belluzzo disse "Vamos matar os bambi!". É ÓBVIO que ele disse isso no sentido futebolístico! E muito menos ele chegou a mandar alguém matar alguém! Pelo Amor de Deus, mas como disse o Belluzzo, somente não tendo um pouco de massa cinzenta para achar que ele estava mandando matar os são paulinos. E mais, tratava-se de um evento particular. Ele não falou aquilo num microfone de alguma mídia. Algum fulano filmou clandestinamente o discurso, pinçou a frase e publicou, sem a devida autorização. Mas isso, oras, esse insignificante detalhe, ninguém fala. O que vale é fazer o sensacionalismo e arrancar o couro do presidente do clube dos italianinhos. Arregaçar o Palmeiras é audiência na certa. Afinal, agradar às torcidas de Corinthians e São Paulo, igual a audiência garantida. E mais, uma coisa que parece que ninguém tá sacando. Belluzzo é conselheiro editorial da Carta Capital, revista rival de Veja, Época e Isto É! Hum, Veja = Editora Abril e UOL. UOL = Folha. Época = Editora Globo. Confesso que não sei quem manda na Isto É! E não irei pesquisar também isso agora, tenho pouco tempo. Mas aqui já temos um significativo rol de grupos que achariam interessante desmoralizar um expoente do concorrente. Afinal, quem mandou o destrambelhado se meter a besta de dirigir um time de futebol?

Eu cansei de ver, ler e ouvir uma verdadeira carnificina contra nosso presidente. Vi uma reportagem muito sensacionalista no programa da Renata Fan da Rede Bandeirantes. Ouvi diversos comentaristas de rádios todos indignados com as declarações de Belluzzo, e ouvi uns outros, que se cansam de dizer que vão arrancar a cabeça do porco ou passar o carro no bambi aos microfones de rádios, se dizendo todos mais indignados ainda. Li diversas reportagens contraditórias e hipócritas pelos portais de internet, tais como aquela que citei acima. Bando de hienas salivando diante do prato de comida. Presidente Belluzzo! Estou nessa contigo! Conte com minha solidariedade. Tome mais cuidado com o que diz, pois o mundo do futebol e da mídia está cheio de hienas e abutres. Mas não seremos vencidos. Temos de ter nervos de aço! Se eles pensam que a torcida palmeirense não tem poder, tombarão de maduro. E venceremos dentro das regras do jogo. Sim, dentro das mesmas regras capitalistas a quais todos somos obrigados a seguir. O palmeirense como consumidor é poderosíssimo. Não à toa a Adidas tem rido à toa com as camisas palmeirenses comercializadas. Ei mídia hipócrita, você precisa dos seus patrocinadores para sobreviver, não é? Nós podemos boicotar as empresas que contribuem para a prática do péssimo jornalismo! Acham que não é possível?

Então comecem a segurar a peruca, pois a guerra já começou!

E que se dane quem não gosta da minhas metáforas!

quinta-feira, novembro 19, 2009

Há de se ter nervos de aço!

Pode-se dizer, talvez, que o anúncio da dispensa não devesse ter sido na coletiva após o jogo, mas o mínimo que deve acontecer com Maurício e Obina é não vestirem mais a camisa do Palmeiras. Não interessa qual o motivo da briga, não se pode trocar sopapos no campo. Quer brigar? Briga no vestiário, no ringue, no tatame. No campo de jogo, não! Não deu outra. Foram expulsos e enterraram de vez com as chances do time de virar o jogo. Não vou nem entrar no mérito de quem foi o culpado por levar o gol. Erros técnicos, tais como um bote errado, um chute para a lua, uma falta dentro da área, acontecem e todo jogador está sujeito. Mas esse destempero no gramado, e ser expulso de bobeira logo a seguir, é uma falta de respeito para com os torcedores, a história do time, os diretores, o técnico e os demais companheiros de equipe! Obina, valeu, você meteu três gols no Corinthians num jogo só, foi sensacional, mas tchau! Você não pode mais vestir a camisa do Palmeiras! Maurício, você é garoto, formado na base do time, coisa e tal, mas tchau! Você é profissional e ocupa o lugar de milhares de outros garotos, que dariam de tudo para estar em seu lugar! Obina e Maurício, vocês são jogadores profissionais, não jogam na várzea! Vocês jogam – ou melhor, jogavam – no Palmeiras, o time com a história mais rica do futebol brasileiro! É um time de camisa pesada, para vesti-la, há de se ter nervos de aço!

 

Quanto à perda do título, bem, talvez ainda apareçam mais elementos para explicar a queda de produção da equipe na reta final da competição, mas não enxergo outro motivo que não a falta de preparo psicológico para tal. O Muricy disse que a pressão é grande demais, que a falta de títulos atrapalha. Muricy, eu gosto de você, mas não posso concordar com isso. Mesmo lá no São Paulo, que tem ganhado sempre nos últimos anos, tem pressão. E o Corinthians que está a 99 anos sem ganhar a Libertadores? É pressão que não acaba mais. Pressão pode atrapalhar, e atrapalha mesmo, mas é inerente ao tamanho do clube. Clube grande tem pressão, sempre. Clube grande tem que ganhar e jogar bem, sempre. Por isso que para jogar no Verdão, há que se ter nervos de aço!

 

Bom, 2009 já era. O que resta é salvar a vaga para a Libertadores em 2010, que terá a participação de Corinthians e São Paulo. Não podemos ficar fora disso! Portanto, se tem algum profissional que não está a fim de sentir pressão, que não está a fim de suar sangue por debaixo do manto alviverde, aproveita o ensejo e pede para sair junto com Obina e Maurício!

 

AQUI É PALMEIRAS!

 

P.S.: Sugestão para a diretoria, quando for contratar jogador. Produza um filme com um resumo da história do Palmeiras e faça o profissional assistir. E antes de assinar o contrato, pergunte ao contratado: "está preparado para vestir a nossa camisa e fazer História no Palmeiras?"

 

terça-feira, novembro 17, 2009

O porco ainda funga

À fria luz da razão, penso que o título está perdido. E o pior, pela quarta vez consecutiva nas mãos do São Paulo. E assim, a mírdia tem considerado. No máximo, põe o Flamengo na parada. Já não se fala mais do Palmeiras como candidato.

 

Querem saber? Acho isso ótimo! Quando o Verdão é elevado à condição de favorito, sempre sinto uma pressão vinda das letras publicadas. Quando é o São Paulo o favorito, a bajulação é tão exalada que nem preciso fungar muito meu nariz de porco para sentir o fedor.

 

(Por falar nisso, não vão mesmo bater na tecla da - estúpida - suspensão de René e Val Baiano pelo próprio presidente do Barueri, justo na véspera do jogo contra o São Paulo? Ah, claro que não vão!)

 

No íntimo, no íntimo, ainda acredito que temos chances. Está mais difícil, mas temos. Eu confio nos jogadores, no técnico e, mais do que nunca, em nosso corajoso presidente, que, de peito aberto, tem enfrentado toda essa corja, que, faminta, está adorando criticá-lo, porque, imagina, um intelectual e coisa tal sujeito a tais destemperos!... (Hahahá! Morri de rir com ele chamando o Oscar Filho de bambi no CQC ontem!)

 

Contudo, temos que fazer nove pontos. E esperar que Botafogo e Corinthians façam o serviço sujo.

 

E isso é difícil.

 

terça-feira, novembro 10, 2009

ESTOU EM GUERRA

Desde a vitória diante do Goiás que estou para escrever por aqui. Fui ao Palestra e vi com meus próprios olhos um verdadeiro time campeão, ganhando com merecimento e convencimento. Sai de lá satisfeito. E rouco. Pois tive a oportunidade de descarregar toda o meu rancor contra a mídia esportiva. Sim, eu fui um dos que xingaram a imprensa, ao final do jogo. Mas os afazeres cotidianos não permitiram o tempo necessário para uma digna postagem.

 

Então veio o clássico contra o Corinthians. E numa partida heroica, conseguimos o empate, com um jogador a menos, pois nosso santo goleiro se sacrificou para tentar evitar o primeiro gol corintiano, que seria do Jorge Henrique. No íntimo, eu acho que o Jorge Henrique tinha chances de não fazer o gol, ou seja, o sacrifício poderia ter sido evitado. Com 11 contra 11, estávamos melhores no jogo, a vitória era questão de tempo. A expulsão de Marcos, indubitavelmente, desequilibrou a partida. O empate, no final, saiu com sabor de vitória. Mas mesmo assim, não deu para jogar um texto aqui.

 

Eis que veio o jogo... quero dizer, a safadeza da última rodada, e eis que a liderança foi perdida. Perdida não, foi tungada, arrancada à força. Por esse sujeitinho que atende por Simon. Quase explodi de raiva, ao final do jogo. Dormi mal naquela noite e ainda agora, não consigo digerir esse resultado. Eu não admito que meu time perca roubado! E o que esse sujeitinho fez foi roubar o Palmeiras! Revi o lance inúmeras vezes e não vi nada, nada que pusesse alguma dúvida de interpretação no lance que originou o gol anulado de Obina. Aquele gol nos custou a liderança, e a esta altura do campeonato, considero que é improvável que a retomemos. Para mim, o São Paulo já é campeão. Infelizmente e injustamente.

 

Até o momento, eu estava totalmente mobilizado por acompanhar o meu time neste campeonato. No rádio, na tevê ou no estádio, eu estava lá, firme, acompanhando todos os jogos. Ou seja, de todas as formas eu prestei audiência à mídia – que é quem financia a competição. Depois desta patacoada, decidi que não vou mais acompanhar jogo nenhum. Não vou dar mais minha audiência a um campeonato fraudado. Ainda não sei a quem tudo isso está servindo, mas: (1) a perseguição que mídia faz ao Palmeiras; (2) as suspensões que os jogadores palmeirenses frequentemente tomam nos tribunais; (3) o Barueri que suspendeu dois de seus principais jogadores na véspera do jogo contra o São Paulo e, no jogo seguinte, retorna-os ao time; e (4) esse roubo descarado acontecido na partida contra o Fluminense são para mim indícios suficiente de que há complô, sim, contra o Palmeiras.

 

Não gostam do Palmeiras e não querem o Palmeiras campeão! E são capazes de tudo para nos impedir!

 

E eu, agora, estou em guerra contra todos eles!