sexta-feira, dezembro 03, 2010

Linhas gerais daqui para frente

Gostaria de fazer uma análise mais profunda a respeito da política palmeirense, mas me falta tempo necessário, por isso, aqui vão algumas linhas gerais do que deve acontecer com o futebol no Palmeiras daqui para frente.

 

Primeiro. Mudança no estatuto para permitir eleições diretas. O Palmeiras precisa se modernizar em todos os aspectos. No âmbito político também. Modernidade sem democracia é algo incompatível.

 

Segundo. Facchina, Mustafa, Della Monica, Palaia, conhecemos a todos. Não deram certo. Quem deu certo nos últimos tempos foi a Parmalat. É notório que os últimos técnicos campeões no Palmeiras, nos últimos 40 anos, sejam apenas três: Oswaldo Brandão, Vanderlei Luxemburgo e Luis Felipe Scolari. Belluzzo foi uma decepção, portanto, que todos esses conselheiros que participaram da política palmeirense nos últimos 40 anos se retirem já! Sangue novo é urgente. Eu espero que Paulo Nobre seja o próximo presidente. Contudo, torço por ele sem fé cega e com os dois pés atrás.

 

Terceiro. Excetuando-se São Marcos e os demais goleiros, os jogadores prata-da-casa, mais Kléber, Valdívia, Pierre e Marcos Assunção, os demais jogadores são dispensáveis. Não é preciso forçar a saída de nenhum deles, mas se quiserem sair ou se vier uma boa proposta, tchau! Infelizmente, nosso caixa está arrombado. E apostar em medalhões não tem dado certo. Defendo que se valorize os jogadores que têm identificação com a torcida, que agregam algum valor (não monetário) ao elenco, como Kleber e Marcos Assunção, fora isso, vamos apostar e investir na nossa base. Foi a única coisa que não fizemos nos últimos 40 anos.

 

Por último. Felipão cumpre seu contrato até o final. Aconteça o que acontecer, não se demite mais técnico antes do fim do contrato. Isso é o que eu defendo desde o Caio Júnior. Após o Felipão, defendo que se tente renovar com ele. Se não der certo, vamos atrás do Dorival Júnior.

 

quinta-feira, novembro 25, 2010

"Let it be! There willl be an answer."

Li primeiro n"O Evangelho, segundo o Espiritismo" que a Terra é um mundo de provas e expiações.

 

Espia só. A minha vida inteira tem sido pura expiação. Até o time que eu torço tem sido uma prova de que não faço outra coisa na vida que não expiar.

 

Eu estive lá no Pacaembu ontem. Eu (ou)vi um homem se jogar do alto viaduto também. Eu já estava deprimido.

 

A nossa vitória já era favas contadas. Contávamos qual seria nosso próximo adversário. Mas aquele corpo estatelado, tentando ser ressucitado pelos socorristas, no meio da Avenida Sumaré, foi o prenúncio de um mau agouro. Eu já estava deprimido e senti que aquele poderia não ser o nosso dia.

 

Sei lá com quantos minutos do primeiro tempo saímos na frente. Pensei, graças a Deus hoje não sofreremos para passar adiante. Mas eis que no finzinho da primeira metade, o Goiás conseguiu o empate. Eu não sei o que me acontece, mas faz muito tempo que não me emociono. Não me felicito com as coisas boas, não me entristeço com as coisas ruins. Eu só dessinto tudo o que me acontece. No geral, tem me acontecido somente coisas ruins. Acho que só não estou estirado lá no meio da Avenida Sumaré porque tenho só dessentindo.

 

Confesso que estava confiante com a vitória ontem e, inclusive, com o título da Sulamericana que viria a seguir. Meu Deus, o que acontece com esse Palmeiras? Os dirigentes não se entendem, estão todos fracionados, eu sei. Eu sei que aí está a origem dos problemas. Mas por que o Palmeiras não se desata? Esse título era possível e serviria para glorificar um pouquinho uma década desastrosa, quase tanto quanto à década de 80.

 

Aliás, eu nasci em 1980. Ser palmeirense tem me parecido mais uma prova da expiação que é minha vida. O que eu posso tirar de bom disso tudo é que após a expiação, fica-se melhor. Evolui-se. Pelo menos, nós, palmeirenses, somos mais evoluídos. Ainda não conheço torcida que sofre mais que a nossa nos dias de hoje.

 

Depois que ler "O Evangelho, segundo o Espiritismo", lerei o Espiritismo, segundo o Evangelho. Como disse Paul McCartney no domingo passado, quando as últimas lágrimas que tenho lembrança verteram sobre esse rosto expiante, "Let it be! There willl be an answer."
 

quinta-feira, setembro 09, 2010

Felipão falou, Felipão está avisando

- Quem não tiver sangue palmeirense, espírito de luta para brigar por algo melhor na vida, não pode continuar jogando aqui. Não basta ter apenas um ou dois líderes. Precisamos de 20 líderes que aceitem conselhos e joguem de verdade.

 

Assim disse Felipão, conforme publicado no Globoesporte.com.

 

E eu assino embaixo.

 

O Palmeiras não é um resort. Não é um clube para o jogador chegar e se encostar à sombra. O Palmeiras é o clube com a maior história e as maiores glórias do futebol brasileiro, sua camisa merece respeito. Quem a veste carrega consigo todo o glorioso passado alviverde, além do coração dos mais de quinze milhões de palmeirenses espalhados pelo mundo. Quem a veste é responsável pela história que está sendo escrita no futebol brasileiro. Quem a veste é responsável pelo presente e futuro de tudo aquilo que o Palmeiras representa.

 

Quem vem para jogar aqui tem que doar até sua última gota de suor, tem que sangrar e derramar lágrimas, se for preciso. Não é preciso que se ame o Palmeiras. Mas é preciso que se jogue como se amasse. Vestiu o manto alviverde e pisou no gramado, tem que jogar com honra e amor. Depois dos noventa minutos, pode assinar o contracheque e até esquecer que o Palmeiras existe.

 

Portanto, queridos jogadores palmeirenses, atentem-se muito bem ao que Felipão está dizendo. Ele fala com a razão da torcida.

quarta-feira, setembro 08, 2010

Palmeiras e Vitória no Barradão hoje à noite

Felipão relacionou 20 jogadores para o jogo de hoje à noite, no Barradão, contra o Vitória-BA. São eles: Deola e Bruno; Vítor e Gabriel Silva; Danilo, Maurício Ramos e Fabrício; Pierre, Edinho, Márcio Araújo e Marcos Assunção; Valdivia, Tinga, Rivaldo e Patrik; Kleber, Ewerthon, Tadeu, Luan e Vinícius.

 

Apesar de Felipão ter relacionado apenas três zagueiros de ofício, suspeito que ele iniciará o time no 3-5-2. Foi assim que viramos contra o Vitória, no Pacaembu, pela Copa Sulamericana. Se algum zagueiro se contundir durante a partida, ele tem o Edinho, que quebra o galho pelo setor, ou pode alterar o esquema para o 4-4-2, ou mesmo 4-3-3.

 

Eu acho que o Palmeiras que entrará em campo à noite será o seguinte: Deola; Maurício Ramos, Danilo e Fabrício; Márcio Araújo, Edinho, Marcos Assunção, Tinga e Rivaldo; Valdívia e Kleber. Será um time que vai jogar atrás, esperando o Vitória vir para cima, empurrado por sua torcida, mas com bastante pegada no meio de campo e opções de contra-ataque pelas alas ou explorando a agilidade de Valdivia e Kleber. Vítor, Ewerthon e Luan podem ser opções para variar a equipe durante a partida.

 

Devido a situação instável do nosso time, um empate pode ser considerado um resultado positivo. Mas isso é pequeno demais para um time da grandeza do Palmeiras. Acredito que podemos vencer, talvez com um contra-ataque bem encaixado ou mesmo com o recurso da bola parada de Marcos Assunção.

 

Temos que acreditar que podemos bater qualquer adversário e qualquer lugar do planeta. Pois isso é o Palmeiras.

terça-feira, setembro 07, 2010

Felipão, o ultrapassado

"Felipão está ultrapassado! Esse negócio de Família Scolaria já era!", assim setenciou um colega corintiano. Lógico, para ele, tomara que Felipão esteja ultrapassado mesmo. Mas eu lhe pedi explicações: por quê?

 

O UOL noticiou hoje que "Scolari é o técnico com a mais fraca arrancada no Palmeiras em cinco anos", desde 2005, Felipão é o técnico que conseguiu o menor número de pontos nos 13 primeiros jogos – 38,4%. Que se lixem as estatísticas! Se ganharmos a Sulamericana este ano, ou se ganharmos títulos ano que vem, não vai interessar quantos pontos Felipão fez durantes suas primeiras partidas nesta segunda passagem no Palestra Itália.

 

Meu colega corintiano me explicou que Felipão está ultrapassado porque o que ganha títulos é  o alinhamento entre direção, comissão técnica, jogadores e marketing. Assim como o Corinthians tem feito desde 2009. E o Flamengo do ano passado? Retorqui. O Flamengo? É ponto fora da curva.

 

Para mim, Felipão não está ultrapassado. Ele vai ter sucesso no Palmeiras. Diferentemente de Muricy, o qual sempre defendi, Felipão tem respaldo em todo o Palmeiras. Muricy não era unanimidade entre os dirigentes. Para mim, Gilberto Cipullo o contratou a contragosto, uma imposição de Belluzzo. Como Muricy perdeu o Brasileirão, a única chance era o Paulistão deste ano. Já Felipão, não precisa ganhar nada agora. O que ele precisa é de plenos poderes para montar o elenco para o ano que vem.

 

E no ano que vem, voltarei a pedir explicações ao meu colega corintiano sobre se Felipão continua ultrapassado.

segunda-feira, setembro 06, 2010

Precisamos de tempo e paciência

Um torpedo cheio de gracinhas recebido ontem por volta de 18h me indicou que o Palmeiras havia perdido para o Cruzeiro. Havia acabado de sair de um compromisso, logo, não pude acompanhar o jogo. Pelo rádio, no caminho para casa, fiquei sabendo que a Raposa virou a partida, que nós ganhávamos por 2 a 0. O que será que aconteceu? Estava de pé desde 6h30 da manhã, e na na noite anterior dormi pouco mais de 5 horas, aliás, isso é o que venho dormindo há quase 1 mês, nem quis saber de televisão quando em casa cheguei. Limitei-me a tomar um banho, jantar e capotar na cama, uma vez que hoje, para mim, não foi emenda de feriado. 5h30 já estava de pé novamente.

 

Apenas hoje fiquei sabendo que Marcos e Valdívia deixaram o campo chateados ontem. Marcos por sentir dores no joelho, o que é lamentável, pois nosso Santo pode ficar fora de combate alguns jogos. E Valdívia porque nosso Comandante Felipão assim quis. Na verdade, Valdívia não ficou só chateado. Ficou bravo mesmo. Felipão disse que não se importa com isso, que os motivos para a substituição foram de ordem física e técnica. Eu sei que Valdívia está fora de forma. Apesar dele ter jogado bem a Copa na África, ele ficou algum tempo parado, e não fez a pré-temporada no Oriente Médio. Aliás, lá, devido às condições climáticas, mal se treina e mal se joga. Ou seja, Valdívia precisa de mais tempo para voltar a ser o velho Valdívia. O nosso Valdívia.

 

Muitas vezes, somente o tempo pode permitir a solução dos problemas. Assim como o problema de falta de atualização deste blog era o tempo – o meu, muito escasso – o problema do Palmeiras é parecido. Precisamos de tempo para por as coisas no eixo. A diretoria tem feito sua parte, trouxe Kléber, Felipão e Valdívia, que era o que 11 entre 10 palmeirenses queriam que a diretoria trouxesse. E precisamos de paciência para esperar que o trabalho de nosso Comandante dê frutos. Pelo menos assim espero que seja. Assim como espero resolver o problema deste blog.

terça-feira, maio 18, 2010

Quanto vale o Palmeiras?

Ainda não entendi por que, exatamente, Zago está sendo demitido, ou se vai se demitir, se ele e Robert chegaram às vias de fato, de fato. O fato é que eu não estou triste como estive quando Muricy foi demitido. Quando isso aconteceu, aconteceu na verdade a sobreposição do poder de Cipullo na direção do Palmeiras. Cipullo não queria o Muricy, acho até que ele nem queria que Luxemburgo fosse demitido, mas o presidente Belluzzo determinou sua demissão, devido à quebra de hierarquia de Luxemburgo, quando este determinou que Keirrison não jogaria mais com a camisa do Palmeiras, determinando isso como se ele mesmo fosse o presidente. Então, quando o Palmeiras foi humilhado pelo São Caetano, em pleno Palestra Itália, Cipullo conseguiu o motivo para se livrar de Muricy. Rapidamente, ele trouxe Zago, que estava no mesmo São Caetano que acabara de nos humilhar, num ato, que a meu ver, também não deixou de ser humilhante.

 

Como eu dizia, não estou triste. Mas não estou feliz, porque a situação do Palmeiras não me permite isso. Houve vezes em que a demissão de um treinador me deixou feliz. A demissão de Luxemburgo foi a última vez em que fiquei feliz com a cabeça rolante de um treinador do Palmeiras. Apesar de pensar que não se deve demitir treinador a torto e a direito. Treinador, principalmente em time grande, tem que cumprir contrato até o fim. Eu defendia que Muricy ficasse até o final de seu contrato, independente de qualquer resultado. Porém, o que acontece no Palmeiras é uma briga política interna sem precedentes. Não há comando único. Infelizmente, o homem que eu achava que poderia resolver os problemas do Palmeiras, que poderia colocar o Palmeiras de volta aos trilhos dos títulos, o Professor Luiz Gonzaga Belluzzo, tem demonstrado que não possui essa capacidade. Pode ser porque ele não tem o apoio político suficiente. Parece-me que ele depende do poder de Cipullo, mas ele e Cipullo não pensam de maneira igual. Enquanto isso, aquela velha oposição, como uma velha hiena, tem salivado com as carniças que vêm surgindo nas alamendas do Palestra Itália, ávida por voltar ao poder, mesmo que para isso o Palmeiras tenha cair no poço mais profundo do planeta. Para essa velha oposição, o que vale é o poder pelo poder. Não vale o Palmeiras.

 

Aliás, para quem o Palmeiras está valendo?

 

E essa pergunta é para todos: direção, conselheiros, mídia, jogadores e torcedores.

 

PS: Que Deus tenha piedade de nós, palmeirenses, e ilumine a cabeça de todos, permitindo que Felipão venha para o Palmeiras. Com plenos poderes!

 

sexta-feira, maio 14, 2010

Eu apoio o Robert!

Enquanto Diego Souza dá o dedo médio para um torcedor, conforme ele mesmo disse à Radio Globo, e não quer se desculpar pela estupidez, preferindo não vestir mais a camisa do Palmeiras, Robert perde um pênalti e um dos gols mais feitos de sua carreira, é substituído pelo treinador, é vaiado, mas dá declarações de que vai cumprir seu contrato até o fim e que ainda vai fazer a torcida o aplaudir.

 

Robert, meu parabéns, eu já estou aplaudindo-o por essa postura.

 

Enquanto Diego Souza não vai aos treinos e diz que não vê problema nenhum em vestir a camisa do Corinthians, afinal, ele é um profissional, Robert está treinando para fazer aquilo que lhe cabe fazer: treinar para se aprimorar e diminuir a incidência de erros.

 

Oras, errar, todos erram. Errar é ser humano. Contudo, estupidez é ser orgulhoso. Como um burro que empaca e se recusa sair do lugar. Se bem que Diego Souza quer mesmo é sair.

 

Robert não é nenhum Evair. Mas é o único jogador que entrou em campo em todos os jogos do Palmeiras no ano. Robert é um jogador que se cuida fisicamente, que é disciplinado, não fica levando cartões estúpidos, e que tem vontade de jogar. E o mais importante, aquilo que muitos torcedores, principalmente os estúpidos que têm vaiado qualquer um de camisa verde no Palestra Itália, Robert tem feito gols importantes, em jogos importantes. Robert marcou dois contra o São Paulo, justamente no jogo seguinte à queda de Muricy. Marcou três contra os Dançarinos da Vila (e lá na Vila, hein?), o time do jogador que disse que não é preto, mas que se não fosse jogador, facilmente poderia ser enquadrado na rua pela PM só por causa da cor de sua pele, possibilitando um carimbaço alviverde na faixa do Campeão Paulista de 2010. E marcou o gol da vitória contra o Atlético-PR, em jogo de fase decisiva da Copa do Brasil. Ou seja, Robert é um jogador que não se esconde na hora em que a onça sai para beber água.

 

Robert, que não é nenhum Evair, é um jogador que tem nervos de aço, habilitado a vestir a camisa do time mais glorioso do futebol brasileiro - a nossa camisa. Robert tem o meu apoio. Portanto, ó, estúpidos torcedores palmeirenses, saibam reconhecer o valor de quem tem se doado ao time!

 

Já o Diego Souza... bem, ele já cumpriu com suas obrigações no Palmeiras, né?

 

terça-feira, maio 11, 2010

OFF TOPIC: Se eu fosse o Dunga...

Goleiros: Júlio César (Inter-ITA), Vítor (Grêmio) e Marcos (Palmeiras).

 

Laterais: Maicon (Inter-ITA), Daniel Alves (Barcelona-ESP) e Michel Bastos (O. Lyon-FRA).

 

Zagueiros: Lúcio (Inter-ITA), Juan (Roma-ITA), Luisão (Benfica-POR) e Thiago Silva (Milan-ITA).

 

Volantes: Gilberto Silva (Panathinaikos-GRE), Lucas (Liverpool-ING), Kleberson (Flamengo) e Pierre (Palmeiras).

 

Meias: Kaká (Real Madrid-ESP), Ronaldinho (Milan-ITA), Elano (Galatasaray-TUR) e Ganso (Santos).

 

Atacantes: Luís Fabiano (Sevilla-ESP), Robinho (Santos), Adriano (Flamengo), Nilmar (Villarreal-ESP) e Neymar (Santos).

 

Comentários: Se numa fase decisiva da Copa o Júlio César se machucar, nosso Santo é o homem ideal para segurar a bucha. São Marcos com a 12.

 

Eu levaria somente 3 laterais para poder levar 5 atacantes. Daniel Alves pode jogar nas duas. E se algum problema ocorrer com dois laterais, tem o Elano, que pode ser improvisado na lateral.

 

Minha dupla de volantes titular seria Gilberto Silva e Kleberson, pela experiência de ambos. Mas, ai, se um deles não correr direito. Tasco o Pierre no lugar!

 

Na meia, levo sim o Ronaldinho. É sua última Copa, eu conversaria com ele e daria mais essa oportunidade. Ele com vontade de jogar é meu titular. E levo o Ganso para pegar cancha.

 

E no ataque, levo 5, para ter mais alternativas de ataque. E levo o Neymar para ele também pegar experiência.

 

Assim, meus titulares seriam: Júlio César; Maicon, Lúcio (c), Juan e Michel Bastos; Glberto Silva, Kleberson, Kaká e Ronaldinho; Robinho e Luís Fabiano.

 

Ah, uma coisa que ia esquecendo de comentar. Levo Neymar e Ganso para eles se valorizarem e chamar a atenção dos gringos. Assim, eles são vendidos o mais rápido possível e o Santos fica enfraquecido para o resto Brasileirão 2010...

domingo, maio 09, 2010

Diego Souza, você não é jogador de time grande!

E por falar em não cobrar mas, sim, pedir aos jogadores para jogarem pelo Palmeiras, quero falar agora sobre o Diego Souza.

Diego Souza é um excelente jogador. Ajudou, e muito, o Palmeiras a ganhar o Paulistão de 2008, além de fazer inúmeras partidas memoráveis com a camisa alviverde. Fez, inclusive, um dos mais belos gols da história do Palestra Itália. Um gol que mereceu até placa. Contudo, nada justifica sua reação, e suas posteriores ações, diante das críticas de parte da torcida.

Eu não assisti ao primeiro jogo do Palmeiras contra o Atlético-GO, não sei dizer se o Diego jogou mal, ou se não se doou com um verdadeiro jogador palmeirense deveria se doar. Não sei dizer se o nosso camisa 7 merecia ser xingado àquela hora, mas penso que jogador de futebol profissional não deve devolver xingamentos ou fazer gestos para a torcida. Se Diego o fez por estar de cabeça quente, por se sentir pressionado com a situação, incomodado por querer render mais e estar frustrado com os fracassos do time nos últimos tempos, vai lá, basta se desculpar e a torcida o perdoará. Contudo, ele não quer se desculpar. E por que não o quer?

Muito provavelmente, seus salários também estejam atrasados, mas isso não deve ser justificativa para devolver os xingamentos da torcida. Como disse, ele é um profissional, e as críticas da torcida fazem parte da vida de um jogador profissional de futebol. A justificativa para que Diego Souza tenha devolvido os xingamentos da torcida e não queria se desculpar é simples – ele não está mais afim de jogar pelo Palmeiras.

E por que ele não está mais afim? Não sei. Acredito que o fato de ele estar bem distante da lista dos convocados da Seleção Brasileira para a Copa seja um dos motivos. Essa frustração tem feito ele perder o tesão de jogar. O que é lamentável para alguém que é jogador profissional de futebol. Outro motivo é que já sabe que tem propostas da Europa e já está sonhando em receber salário em Euros. Algo mais lamentável ainda, pois demonstra o quanto mercenário ele o é.

O fato é que não temos certeza do porquê Diego Souza não deseja mais jogar pelo Palmeiras, apenas temos certeza do próprio fato. Diego Souza, se você não deseja mais vestir o manto alviverde, então vaza! Muito obrigado por tudo que fez, mas você não ficará na memória e no coração dos palmeirenses. Idolatramos São Marcos e temos jogadores como Valdívia e Kléber Gladiador em nossos corações justamente porque eles são como você não é – um jogador que se entrega de corpo e alma ao Palmeiras! É de jogadores assim que a torcida deseja. Não de jogadores que não suportam pressão e respondem com xingamentos ou dedos médios, ao invés de suor, sangue e lágrimas, quando são cobrados, criticados ou pressionados. E para jogar num time grande, como o Palmeiras, tem que saber ser cobrado, criticado e pressionado.

Talvez seja por isso, caro Diego Souza, que a amarelinha não te pertence. Você não é jogador de time grande!

Jogadores, por favor, joguem pelo Palmeiras!

Durante a semana, alguns portais de notícias publicaram que os salários (ou os diretos de imagem, o que não importa, para mim é salário também) estão atrasados. Não li nenhum desmentido posterior, e considerando que essa notícia tem sido frequente nos últimos tempos, suponho que esse atraso seja verdadeiro. Pois bem, se os salários dos jogadores estão atrasados, o que a torcida tem que fazer não é cobrá-los, mas sim, pedir para eles jogarem futebol!

Como cobrar de um profissional a execução de seu trabalho se ele não está recebendo aquilo que foi acordado para cumprir o seu papel? Nós torcedores temos que ter a consciência de que se a diretoria continuar atrasando os salários, os jogadores continuarão a não produzir tudo o que pode. Oras, se eu, como profissional, fico chateado e desmotivado se meu salário não é pago, por que eu devo pensar que um jogador de futebol vai agir de maneira diferente? Não duvido que a diretoria esteja agindo nos bastidores para contornar a situação. Não acredito que a diretoria pretenda dar um calote nos jogadores, penso que ela esteja trabalhando para reverter a situação e tranquilizar o elenco. Mas ficaria tudo mais fácil se a diretoria fizesse o seu papel e cumprisse com as suas obrigações. Com os salários em dia, aí sim, os jogadores podem ser cobrados. Enquanto isso não acontece, apenas podemos pedir para eles jogarem.

Jogadores do Palmeiras, por favor, joguem pelo time! Joguem para a torcida! Se vocês jogarem bem, poderão ser campeões. Se forem campeões, seremos eternamente gratos a vocês!

terça-feira, abril 27, 2010

Um pouquinho de ânimo

2010 tem sido um ano bem atípico para mim. Devido a uma série de motivos particulares, além da frustrante perda do Brasileirão de 2009, estou um tanto afastado do futebol e do nosso Verdão querido. A paulada levada em 2009 ainda lateja na cabeça, e quando Belluzzo demitiu o Muricy e perdeu o comando do futebol palmeirense para Gilberto Cipullo já neste ano, meu desgosto desceu abaixo do nível do esgoto. Não tinha jeito mesmo de ganhar o Paulistão. Apenas nos sobrou a carimbada que daremos na faixa do futuro campeão paulista (mas ainda desejo o Ramalhão campeão) e a Copa do Brasil.

 

Pois é, a Copa do Brasil. Estamos nas quarta-de-finais. Para o título faltam apenas 6 jogos. Curto caminho para a Libertadores e para um título importante. Considerando o chaveamento dos confrontos, chegar à final está mais que possível. E uma vez lá, é mata-mata, é decisão, a camisa pode fazer a diferença. Considerando esse cenário, comecei a me animar um pouquinho.

 

E esse pouquinho de ânimo tem vindo, não somente pelo avanço conquistado na Copa do Brasil. Tenho gostado da performance de alguns dos reforços que vieram este ano. Lincoln tem demonstrado muita personalida e está honrando, por enquanto o manto alviverde. E eu aposto no Marcos Assunção. Para mim, ele é aquele jogador que eu sinto falta desde a saída de César Sampaio. Um jogador técnico, com raça, liderança e nervos de aço. Sempre é preciso jogadores desse quilate nos momentos cruciais. Marcos Assunção ainda não vestiu a camisa alviverde, mas estou contente por sua vinda. E tenho gostado muito de suas declarações na mídia. Ele tem demonstrado que está ciente do que é ser jogador do Palmeiras. Ele sabe que tem que vir para cá, jogar, honrar a camisa e ser campeão. Se não, será muito bem cobrado. Tão bem cobrado quanto às faltas que ele cobrou pela Itália e Espanha, que fizeram tremer até o renomado Ilker Casillas.

 

Em resumo, apesar do Cipullo no comando, estou sentido o sopro de bons ventos para a nossa direção. Está faltando quase pouco para arrumar a casa de vez. Um camisa 9 de verdade, para nos livrarmos da dependência do Robert, que tem merecido meu respeito, pois tem feito gols em jogos importantes - mas vê se nunca mais faça esse merda de paradinha, cazzo! - e a volta do Valdívia, meu Deus!

 

Acontecendo tudo isso, minha gente, podemos não ganhar nada até o fim do ano, mas tenho certeza que o time voltará a encantar a sua torcida. Pois até 2008, o time tinha raça e magia. Que é o que o palmeirense quer sempre ver nos gramados onde o escudo do Palmeiras estiver desfilando.

segunda-feira, fevereiro 22, 2010

Que sensação estranha!

Pela primeira vez, não estou em êxtase com uma vitória do Palmeiras num clássico.

 

Meu ânimo havia se reduzido a zero, nesta última Quarta de Cinzas. Muito menos pela goleada sofrida em casa diante do Azulão do que pela sacanagem feita pela diretoria contra o Muricy.

 

Eu tenho as minhas convicções. Acredito que não se deve demitir um técnico devido a maus resultados. A contratação de um técnico faz parte do planejamento que a direção realiza a cada período. E a avaliação do trabalho do técnico deve ocorrer ao final do período (lê-se, contrato). Para constatar que Muricy havia fracassado no comando do Palmeiras, apenas ao final deste ano, confrontando os resultados obtidos com os resultados que eram esperados. Se no meio do caminho se percebe que o técnico não serve, me desculpa meu amigo, então todo o planejamento está errado.

 

E mais, no caso do Muricy, como considerá-lo como imprestável, se ainda faltam jogadores para o elenco? Não temos atacantes. Se ainda não há os atacantes, a culpa é de quem? Do Muricy? Que eu saiba, ele não é manager do Palmeiras, é apenas o comandante técnico. O manager é o Cipullo, o general-de-campo designado pelo Presidente Belluzzo para conduzir o Palmeiras nas batalhas da temporada.

 

Quem tinha que cair era o Cipullo! Ou então, que nada se mudasse! Oras, se ainda faltam jogadores, e está difícil, de fato, contratar bons jogadores, se deveria ter paciência e persistir no caminho definido desde o início. É preciso seguir o planejamento. Demitir técnico por causa de uma goleada ou outra é coisa de amador. Essas são as minhas convicções.

 

Eu não tenho nada contra o Antônio Carlos. Um zagueiraço. Ganhou muitos títulos no Palmeiras. Só tenho contra ele aquela acusação de racismo, quando ele estava no Juventude. Como posso torcer para um técnico racista?

 

Será que é por isso que eu não me sinto feliz hoje? Ou será que é por que a vitória de ontem é a vitória daquilo que eu não queria que sobreviesse no time que eu amo? Eu não queria que Muricy caísse, muito menos que a coisa se desse como se deu.

 

Ou será tudo isso e o fato da vitória não ter sido contra o Corinthians, o maior rival, que é impossível de não se comover quando derrotado?

 

Que sensação estranha, muito estranha, ainda não consigo entender o que está se passando comigo...

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Por enquanto, ficarei um pouco afastado

Meus amigos, a verdade, a mais pura verdade, é que eu estou desanimado.
Ainda não me aqueci do balde de água gelada despejado em minha cabeça,
quando o Palmeiras perdeu o título de Campeão Brasileiro de 2009.

Não tenho vontade de escrever nada. Nem para ralhar com a diretoria, que
ainda não trouxe os jogadores de que precisamos, nem para maldizer até a
sétima geração de Vágner Love, por ter abandonado o nosso time - o nosso
time que o fez ser o que ele é. As agressões que aqueles vândalos fizeram na
agência bancária apenas foram o álibi perfeito. Vágner Love não ficaria de
jeito nenhum. Ele já queria ir para o Flamengo. E o Palmeiras não se
qualificou para a Libertadores. Então ficou tudo fácil.

Ano passado eu não deixei de assistir a nenhum jogo que pude assistir.
Cheguei a desmarcar, ou deixar de marcar, compromissos que coincidiam com o
horário dos jogos do Verdão. Este ano, já não estou me permitindo investir
tanta emoção. Assisto aos jogos quando eu estou em casa. Ir ao estádio? De
jeito nenhum. Ainda estou ressentido. Ainda estou traumatizado. Talvez
precise de uma terapia.

Por enquanto, ficarei um pouco afastado de você, meu Verdão.

segunda-feira, janeiro 04, 2010

Vágner Love vai continuar no Verdão?

Ouvi atentamente a entrevista que o Presidente Belluzzo concedeu ao Alex Müller, da Rádio Bandeirantes, agora há pouco, no horário do programa Esporte Notícia.

 

Na entrevista, nosso Presidente disse a ideia é manter a base do elenco, trazer alguns reforços para complementar algumas posições e valorizar o time. Disse que não pode dizer sobre nenhuma negociação, para não estragar o negócio, mas disse que a contratação de Edinho, do Lecce (ITA), pode se concretizar em 1 ou 2 dias. Apertado por Müller, o Presidente soltou que estão sendo procurados mais 2 jogadores para o ataque e mais 1 para a zaga, além do Edinho, já citado.

 

Müller não se esqueceu de perguntar sobre Kléber e Valdívia, sonhos de consumo de qualquer palmeirense, o que o Belluzzo respondeu que a situação contratual de ambos é complicada para trazê-los agora. Se houver negociação, é para o futuro.

 

Contudo, o entrevistador se esqueceu de perguntar do Vagner Love. Talvez não tenha se esquecido, talvez o "namoro" do atacante com o Flamengo tenha "miado" e o já seja sabido que ele vai continuar no Verdão.

 

Porém, agora eu gostaria que ele saísse.