terça-feira, abril 27, 2010

Um pouquinho de ânimo

2010 tem sido um ano bem atípico para mim. Devido a uma série de motivos particulares, além da frustrante perda do Brasileirão de 2009, estou um tanto afastado do futebol e do nosso Verdão querido. A paulada levada em 2009 ainda lateja na cabeça, e quando Belluzzo demitiu o Muricy e perdeu o comando do futebol palmeirense para Gilberto Cipullo já neste ano, meu desgosto desceu abaixo do nível do esgoto. Não tinha jeito mesmo de ganhar o Paulistão. Apenas nos sobrou a carimbada que daremos na faixa do futuro campeão paulista (mas ainda desejo o Ramalhão campeão) e a Copa do Brasil.

 

Pois é, a Copa do Brasil. Estamos nas quarta-de-finais. Para o título faltam apenas 6 jogos. Curto caminho para a Libertadores e para um título importante. Considerando o chaveamento dos confrontos, chegar à final está mais que possível. E uma vez lá, é mata-mata, é decisão, a camisa pode fazer a diferença. Considerando esse cenário, comecei a me animar um pouquinho.

 

E esse pouquinho de ânimo tem vindo, não somente pelo avanço conquistado na Copa do Brasil. Tenho gostado da performance de alguns dos reforços que vieram este ano. Lincoln tem demonstrado muita personalida e está honrando, por enquanto o manto alviverde. E eu aposto no Marcos Assunção. Para mim, ele é aquele jogador que eu sinto falta desde a saída de César Sampaio. Um jogador técnico, com raça, liderança e nervos de aço. Sempre é preciso jogadores desse quilate nos momentos cruciais. Marcos Assunção ainda não vestiu a camisa alviverde, mas estou contente por sua vinda. E tenho gostado muito de suas declarações na mídia. Ele tem demonstrado que está ciente do que é ser jogador do Palmeiras. Ele sabe que tem que vir para cá, jogar, honrar a camisa e ser campeão. Se não, será muito bem cobrado. Tão bem cobrado quanto às faltas que ele cobrou pela Itália e Espanha, que fizeram tremer até o renomado Ilker Casillas.

 

Em resumo, apesar do Cipullo no comando, estou sentido o sopro de bons ventos para a nossa direção. Está faltando quase pouco para arrumar a casa de vez. Um camisa 9 de verdade, para nos livrarmos da dependência do Robert, que tem merecido meu respeito, pois tem feito gols em jogos importantes - mas vê se nunca mais faça esse merda de paradinha, cazzo! - e a volta do Valdívia, meu Deus!

 

Acontecendo tudo isso, minha gente, podemos não ganhar nada até o fim do ano, mas tenho certeza que o time voltará a encantar a sua torcida. Pois até 2008, o time tinha raça e magia. Que é o que o palmeirense quer sempre ver nos gramados onde o escudo do Palmeiras estiver desfilando.