sexta-feira, maio 11, 2007

Para o primeiro jogo do Brasileirão 2007

Diego Cavalieri; Wendel, Dininho, David e Leandro; Pierre, Martinez, Michael, Marcelo Costa e Valdívia; e Edmundo só no ataque. Este deve ser o Palmeiras que estreará no próximo domingo no Brasileirão 2007 contra o Flamengo no Maracanã. Como se vê, um 4-5-1, sem centroavante fixo no ataque e com o Valdívia encostando mais no Edmundo. Dada as características dos jogadores, acho que essa é uma formação mais defensiva, com o objetivo de atacar no contra-ataque, a ser explorado com a agilidade dos meias-atacante e a velocidade dos laterais.

A outra variação treinada por Caio Júnior, com Osmar no lugar de Marcelo Costa é teoricamente mais ofensiva, pois é postada com um centro-avante fixo na frente. Mas é aí que a porca torce o rabo. Que centro-avante?

O Osmar? Há muito tempo que não entendo porque o Osmar é centro-avante no Palmeiras. Me irrita quando ele recebe a bola de costas para área, faz aquele auê todo para protegê-la, e cai no chão, perdendo a bola. Ele é muito improdutivo. Não nego que o bichinho é virado para a lua às vezes, pois tem conseguido pôr a bola para dentro em alguns jogos importantes. Só que no Campeonato Brasileiro todos os jogos são importantes. E o Palmeiras precisa de um centro-avante mais produtivo, que faça mais gols, e quando não puder, que consiga pôr os companheiros em condições de fazê-los.

Mas o Palmeiras não está conseguindo trazer este centro-avante. Infelizmente, não podemos competir com o futebol internacional, e as opções aqui são poucas. A diretoria tentou o Dênis Marques (Atlético-PR) e está tentando o Rômulo ou o Alecsandro (ambos do Cruzeiro), mas, aqui entre nós, eles são jogadores medianos. Servem a curto prazo, mas a médio prazo não. O que o Palmeiras tem que fazer é forjar um centro-avante das categorias de base. E fazer o favor de não perdê-lo depois, como fez com o Wagner Love. Ou então, fazer como fez com o Valdívia, trazer um dos grotões da América do Sul. Porque para eles de lá, o nosso mercado é mais interessante. O Brasil paga melhor do que muitos lugares do nosso subcontinente e é vitrine para a Europa.

Enquanto o centro-avante não vem, penso que Caio Júnior acerta com a estratégia para esse jogo. Se não tem atacante, o negócio é não tomar gols e apostar nos contra-ataques e nas bolas paradas.

Espero que seja isso mesmo que aconteça, se não, o objetivo da Libertadores 2008 vai ficar muito distante.

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