quarta-feira, julho 22, 2009

Jorginho no comando. Manter ou não manter?

25% = Não. O Verdão precisa de técnico experiente.

25% = Sim. Enquanto o time estiver rendendo.

50% = Sim. Até o fim do Brasileirão.

0% = Sim. Até o fim de 2010.

Mas a diretoria decidiu não o manter. Trouxe o Muricy. Muricy, atual tricampeão brasileiro. Técnico ao nível da estatura da Sociedade Esportiva Palmeiras.

Eu saúdo a decisão da diretoria e apoio o novo treinador.

Ave Muricy!

quinta-feira, julho 16, 2009

Manter ou não manter? Eis a questão!

Eu mesmo defendo que o técnico do Palmeiras tem que ser um medalhão. A ideia de trazer um estrangeiro, como sugeriu Felipão que indicou o nome de Jorge Fossati, técnico da LDU, não a acho ruim, muito pelo contrário. Fossati é um técnico com currículo, já treinou grandes times, como o River Plate, já treinou a seleção uruguaia, e ganhou a Libertadores-2008 pela LDU, além de já ter passado pelo Brasil, como goleiro, no Coritiba e no Avaí. Ou seja, já teve contato bem próximo com o futebol brasileiro. Contudo, trazê-lo agora, neste momento em que o time está rendendo, e muito, poderia ser desastroso. Por ora, enquanto o time estiver brigando pelo G-4, e enquanto os jogadores estiverem comprometidos com Jorginho, estou me convencendo de que o melhor é mantê-lo.

E a ideia de trazer Evair como auxiliar é interessante. Evair é um ídolo da torcida, pessoa totalmente identifica com a história alviverde. Tê-lo na comissão técnica poderia trazer um certo conforto para Jorginho continuar o seu trabalho, principalmente quando acontecer a primeira derrota.

E por falar no trabalho de Jorginho, assisti ao jogo contra o Flamengo ontem. Fiquei satisfeitíssimo com a postura da equipe em campo. Foram muito bem aplicados na marcação e os contra-ataques foram fatais. Jogando assim, o Palmeiras será um adversário muito duro de se receber.

Destaco a atuação de Diego Souza. Fico deprimido desde já, pois será difílcil segurá-lo. Já estava escrito, desde que Diego chegou, de que ele seria negociado. Trata-se de um investimento muito caro feito pela Traffic, eles não perderão a primeira oportunidade em negociá-lo.

Mantendo o atual elenco até o fim janela de transferências, acrediito que podemos faturar o campeonato. Agora, se perdermos jogadores fundamentais como Diego Souza, Cleiton Xavier ou Pierre, até o objetivo de continuar na Libertadores em 2010 ficará ameaçado.

E por final, ORTIGOZA EM DEFINITIVO JÁ! Espero que a ideia de renová-lo por mais três meses seja para juntar a grana necessária para contratá-lo em definitivo. Ortigoza não tem a técnica de Keirrison, mas é muito mais homem e jogador do que este infeliz mercenário. Que Keirrison jogue eternamente em algum Real Sociedad ou Racing da vida!

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(Estar em férias é bom! Dá tempo de pôr em prática as ideias da cachola...)

sábado, junho 27, 2009

É Muricy! É Muricy!

O torpedo da Rádio Bandeirantes que recebo diariamente me avisou hoje de manhã. Porém, meu sono ignorou o petardo e, somente ao meio-dia, quando ele já tinha se esvaido (o sono), que tomei conhecimento da pólvora carregada por aquele projétil - torpedo tem pólvora? Nem sei...

– Luxemburgo não é mais técnico do Palmeiras!

– Não é mais técnico do Palmeiras? Mas por quê?

Por quebra de hierarquia. Porque ele (o Luxemburgo) disse que Keirrison não jogaria mais no Palmeiras.

É, Luxemburgo, você conseguiu! Conseguiu sair do Verdão “por cima”. Não esperou acontecer alguma derrota vexatória, uma derrota em clássico. Uma derrota para o Santos amanhã poderia precipitar sua saída. A sombra de Muricy crescia cada vez mais. Ele sabia disso. Eu também.

Disse no texto anterior que não concordava em demitir Luxemburgo somente para trazer o Muricy, para aproveitar a oportunidade, uma vez que Muricy é querido por parte dos dirigentes, e outra vez que a atual comissão técnica estava ficando muito cara. R$ 1,3 mi por mês (segundo o publicado por aí) para ganhar um Paulistinha. Não concordava com a demissão, porque o Palmeiras não pode ser um clube que toma decisões com o intestino, ao sabor dos dissabores do relvado. Fez contrato de dois anos com o Luxa? Que se cumpra o contrato!

Contudo, não posso discordar do Presidente Belluzzo. Quem manda no Palmeiras é o presidente, pois foi eleito democraticamente, de acordo com as regras estabelecidas no clube. Se Keirrison não fosse mais para o Barcelona (mas vai) e voltasse ao elenco, ele teria que jogar. Não interessa o que pensa o treinador. Ele é funcionário do clube e tem que acatar às ordens da direção. Se não está satisfeito, pede o boné e tchau. Como bem fez.

E agora, já que estamos sem técnico, vale aquela regra que apresentei no texto anterior. Técnico do Verdão tem que ter gabarito. O melhor deles que está disponível no mercado é o Muricy. Que venha Muricy, então! Nada de inventar algum Ricardo Gomes ou Caio Júnior. Ou Muricy ou Muricy.

Ou o Felipão.

terça-feira, junho 23, 2009

Terra, Muricy, Luxemburgo e a "razão" dos princípios

Ontem à tarde, uma notícia insólita foi publicada no Portal Terra. Para trazer Muricy, Palmeiras pressiona Luxemburgo. Segundo o texto, a diretoria palmeirense irá reduzir os gastos com a comissão técnica em 20%, com a intenção de, não somente reduzir custos, mas, sim, pressionar Vanderlei Luxemburgo a deixar o cargo, para deixar a área livre para a vinda de Muricy Ramalho, recém-demitido do arqui-rival São Paulo. E qual a explicação que o texto dá para tal conclusão? Na segunda-feira da semana passada, dia 15/06, num encontro na casa do Faustão, dois diretores palmeirenses conversaram com Muricy Ramalho, também convidado do encontro, sobre a ideia de comandar o Palmeiras, que seria o time de coração de seu pai, caso ficasse sem emprego e o Palmeiras sem técnico.

 

Bom, como está escrito no texto, a conversa teria acontecido antes da eliminação de Palmeiras e São Paulo da Libertadores, logo, antes da demissão de Muricy do comando do tricolor paulista. Como sugere o texto, os diretores palmeirenses não esperavam que essa demissão acontecesse tão cedo. Contudo, deduzir que, a partir deste encontro na casa do Faustão, a iniciativa de reduzir os gastos com a comissão técnica seja para derrubar Luxemburgo do comando do Palmeiras é pura especulação. Não há nenhum indício factual que corrobore essa hipótese. Nenhuma declaração "em off", de fonte a ser preservada, indicando que a intenção é trazer Muricy. Não há, sequer, a assinatura do jornalista que redigiu o artigo publicado no Portal. Como é sabido, o nome dos jornalistas que publicam no Terra são creditados, usualmente. Neste artigo, não há esses corriqueiros créditos.

 

Agora, por que cargas d'águas o Terra publicaria tal especulação? Aliás, somente o Terra (pelo menos até o momento em que escrevo) noticiou algo a respeito dessa tentativa de espirrar Luxemburgo e trazer Muricy para o Verdão. Por audiência, não tenho dúvidas. Mas não duvido que a intenção seja tumultuar o ambiente na Academia, ou então, tumultuar a vida de Luxemburgo. Não acredito que tais ilações jornalísticas sejam benéficas num ambiente tão instável e imprevisível como o de um clube de futebol. Não acredito que algum treinador consiga trabalhar adequadamente sabendo que estão querendo demovê-lo do posto. Algumas vezes, alguma pressão é necessária para se obter algum resultado (tantos "alguns" porque não fio que essas pressões sejam, de fato, eficientes). Mas não esse tipo de pressão! Por isso que uma pergunta não quer calar na minha cabeça. Haveria especulações de tal calibre, fosse o time, ao invés do Palmeiras, o Corinthians ou mesmo o São Paulo? Fosse o Corinthians, até acreditaria. Mas só vendo acreditaria se fosse o São Paulo...

 

Especulações da mídia e críticas minhas à parte, eu gostaria de ver Muricy no Verdão. Não, não estou sendo contraditório. Penso que o perfil de treinador que a diretoria deve sempre buscar para o Palmeiras é de profissionais experientes, de renome e currículo vitorioso. Não dá mais para ficar inventando Estavam Soares ou Caio Júnior da vida. Nem nomes como o de Cuca, que vivem fracassando e causando tumultos por onde passam. Para treinar o Verdão tem que ser técnico de alto nível. E hoje, acessíveis ao mercado brasileiro, penso que há o Luxemburgo, o Autuori e o Muricy. Felipão é sonho de consumo. Enquanto ele ainda tiver mercado na Europa, fica difícil. E amanhã, penso que o Mano Menezes pode compor essa lista. Seu trabalho no arqui-rival Corinthians é incontestável. Em menos de dois anos no Timão, o cara subiu o time para a Série A, já abocanhou um Paulistão (invicto) e, por enquanto, chegou a duas finais de Copa do Brasil. Além disso, considerando o tempo de Grêmio, Mano Menezes possui alto índice de sucesso em mata-matas, e um índice respeitável em pontos corridos (foi vice-campeão brasileiro em 2006). Creio que já pode ser incluído no rol de técnicos habilitados a comandar nossa Squadra Verde.

 

Porém, apesar de eu gostar da ideia de Muricy como diretor da Academia, acredito que a nossa diretoria deve manter a conduta de não descontinuar o trabalho dos treinadores ao sabor dos dissabores sofridos nas competições. A era da derrubada de técnicos a cada eliminação tem que ser coisa do passado. Apesar do fracasso de Caio Júnior, achei correto mantê-lo até o fim de seu contrato. O contrato com Luxemburgo é de dois anos. Que fique até o fim desses dois anos, então! Sua comissão técnica é caríssima, sem dúvida nenhuma, mas esse custo deveria estar incluído no planejamento quando foi contratada. É aceitável que, por imprevistos ocorridos durante a temporada, o orçamento seja revisto. Vivemos uma crise econômica internacional sem precedentes e impossível de escapar a seus nefastos efeitos. Mas demiti-lo, somente porque uma outra opção desejável está à mão, não é coerente com um clube que pretende ser moderno e vencedor.

 

A não ser se for para trazer o Felipão. Aí, que se lasquem os princípios, eu sou torcedor. Por princípio, irracional!

 

Post scriptum

 

Após terminar este texto, esta notícia surgiu no UOL. Palmeirenses criam 'família Luxa' contra pressão de torcida e diretoria. Segue a mesma linha de raciocínio da notícia do Terra. Diz que Luxemburgo está pressionado pela sombra de Muricy, porém o diz mais comedidamente. Não faz nenhuma especulação grosseira sobre a vinda de Muricy e ameniza com o clima de "Família Luxa" demonstrado pelos jogadores. E traz a assinatura do jornalista. Deu a cara à tapa, pelo menos.

 

terça-feira, junho 09, 2009

Marquinhos não deve sair do Palmeiras!

No portal Terra.com.br, atualizado ontem às 19:15, "Botafogo está perto de anunciar palmeirense Marquinhos". No portal Globo.com, atualizado também ontem, às 20:00, "Jogo duro do Vitória e lesão afastam palmeirense Marquinhos do Botafogo". E aí, em quem acreditar?

 

Segundo o Terra.com.br, "o clube já fez contato com o procurador do atleta e apresentou a proposta. O time alvinegro aguarda agora uma resposta do empresário e do próprio Palmeiras. A Traffic tem atuação nos dois clubes, o que pode facilitar a transação".Além disso, o texto destaca a má fase atual do Botafogo e a urgência em trazer reforços para tirar o time da Zona do Rebaixamento. O Globo.com confirma o interesse do Botafogo em Marquinhos, até diz que as bases salariais estariam acertadas entre o clube e o jogador, contudo, acrescenta que o Vitória estaria emperrando a transação. Conforme o texto: "Com os direitos federativos divididos entre a Traffic e o Vitória, o jogador seria repassado ao Glorioso pela empresa, também parceira do clube, mas os baianos impediram o acerto".Os dirigentes baianos argumentar que, se Marquinhos não está sendo utilizado no Palmeiras, que volte então ao Vitória!

 

Eu não desacredito em nenhuma das duas fontes de informação. É muito provável que o Terra.com.br não recebeu a informação da negativa do Vitória quanto à ida de Marquinhos ao Botafogo, fora a lesão e a cirurgia a que o jogador foi submetido, que o vai deixar mais duas semanas longe dos gramados. Contudo, hoje, dia 09/06/2009, já era para surgir alguma confirmação ou retificação, sei lá. Do jeito que está, Terra.com.br e Globo.com estão se contradizendo e no final, caso o jogador se transfira mesmo ao Botafogo ou acabe ficando no Palmeiras, um dos dois perderão créditos.

 

Contudo, eu desejo mesmo é que os dois percam créditos. Na verdade, eu gostaria que surgisse a notícia de que o Palmeiras não deseja perder Marquinhos. O meia-atacante baiano não se trata de alguma aberração como o Jumar ou o Fabinho Capixaba – estes sim, já deveriam estar fora do Palmeiras, procurando o melhor caminho para suas carreiras. Marquinhos é um jogador técnico e com potencial. Aquela partida contra a LDU, no Palestra Itália, em que vencemos por 2 a 0, é uma boa amostra de suas qualidades. Ele entrou no lugar do abominável Fabinho Capixaba, jogou praticamente como um ponta-direita à antiga e mudou a cara do jogo. Infelizmente, numa péssima entrada, levou o segundo cartão amarelo e foi expulso. Felizmente, a partida já estava ganha, e não fomos prejudicados pela expulsão.

 

Entretanto, a performance de Marquinhos com a camisa alviverde tem oscilado, o que eu acho natural, em se tratando de um jogador jovem. Há muitos fatores que contribuem na adaptação de um jogador a um novo clube. A nova cidade, a estrutura familiar em volta do jogador, sua própria personalidade. E não nos esqueçamos que Diego Souza, durante todo o ano passado, esteve muito aquém de nossas expectativas, no entanto, hoje é um jogador fundamental no elenco nesta temporada. Se ganharmos alguma coisa neste ano, muito será devido a Diego Souza, que tem sido um monstro com a camisa palmeirense dentro de campo.

 

Portanto, peço aos torcedores palmeirenses, aqueles que não achariam ruim que Marquinhos saísse e fosse reforçar algum rival, que refletissem um pouco mais. Nossa torcida tem sido muito cruel com alguns jogadores que passam por aqui. A história do futebol está repleta de casos de jogadores que se deram bem num clube e mal em outro, ou de jogadores que levaram algum tempo para se adaptar ao novo clube e passar a demonstrar um bom futebol. Marquinhos merece mais paciência. E nossa diretoria não deveria permitir que fosse negociado para outro clube até o final de seu contrato.

 

Que Terra.com.br e Globo.com quebrem a cara!

 

sexta-feira, maio 29, 2009

Dia de Verdão na Libertadores... Dia de sofrer

Quinta-feira, 28 de maio de 2009. Dia de Verdão na Libertadores. Dia de sofrer. Sofrer...

 

O meu dia mal começara. Chuveiro queimado, banho de canequinha e uma noite mal dormida precederam o meu acordar atrasado. Até o Palestra Itália haveria, além de uma jornada inteira estressante, mais um longo trajeto de trânsito (acordo muito cedo para evitar este monstro). Meu mau humor, mais meus nervos em frangalhos, resultariam num dia extremamente difícil... O ingresso em minhas mãos me acalentava. Era a minha superdose de cafeína. Quinta-feira, 28 de maio de 2009. Dia de Verdão na Libertadores. Dia de sofrer. Sofrer...

 

Cheguei às arquibancadas do Palestra Itália às oito e meia. Fiquei no Setor Vermelho, setor ocupado prioritariamente por torcedores comuns, ou melhor dizendo, torcedores não-uniformizados, ou dizendo melhor ainda, torcedores que não pertencem a nenhuma torcida organizada. Como eu. Adoro assistir à festa que as organizadas fazem nas arquibancadas, mas prefiro não estar no meio. É que meu jeito de torcer não é padronizado. Certamente, eu destoaria no meio do pessoal organizado e, fatalmente, estragaria a bela festa que só eles conseguem fazer. E fizeram. Cantaram do início ao fim da partida. As críticas luxemburguianas pós-jogo foram péssimas. Deu um tiro no pé. Fez um lance estúpido. Perdeu o direito ao roque – o apoio da torcida – e deixou o rei exposto, sem a força defensiva da torre ao lado. Como alguém alcunhado de estrategista comete um erro crasso desses? Um príncipe não governa sem o povo. Maquiavel no Luxa!

 

Quinta-feira, 28 de maio de 2009. Dia de Verdão na Libertadores. Dia de sofrer. Sofrer... Enquanto estava no Setor Vermelho deliciando-me com o batucar ressoado pelas organizadas, sentia o tempo passar lentamente até o início da partida. E sentia nas fuças a fina cortina de gotículas que – pareciam – dançavam suspensas no ar. Apesar da imagem refletir meio depressiva, era uma bela imagem, realçada como estava pela potência dos refletores do estádio. Senti-me bem. E o sofrimento da angústia pelo início do jogo foi se amenizando...

 

Fazia tempo que eu não sentia tanto prazer num estádio. A verdade, a verdade, é que eu não me lembro quando foi a última vez que senti tal êxtase. Curti o frio e a garoa da noite, curti passar os noventa minutos de pé (aliás, detesto assistir jogo no estádio sentado), curti a diversidade de gentes que me rodeavam ali. Ao gol de Diego Souza, todos comemoravam e se abraçavam. Todos estranhos. Estranhamente unidos.

 

Numa certa hora, um torcedor passou pela minha frente e empurrou o senhor que estava ao meu lado. Este torcedor gritou: "Você não está vendo que eu estou passando?" Eu vi foi o bafo etílico exalado com seu grito, não sei se o senhor empurrado viu também. Felizmente, a discussão não passou disso. E, inusitadamente, minutos depois, este mesmo torcedor voltou e pediu perdão ao senhor. "A gente trabalha o dia inteiro, fica cansado, e ainda tem a tensão pela espera do jogo... Me desculpe, eu estava de cabeça quente!" Eles se abraçaram. "Somos todos palmeirenses". Eu fiquei comovido. Meu dia também fora muito cansativo, eu também era pura tensão. Aquela cena de redenção me levou ao chão. Fazia tempo que eu não sentia prazer na humanidade. Voltei a sentir esperança, meu coração se encheu de felicidade e senti uma intensa alegria em estar vivo! Somos todos palmeirenses! E estávamos todos estranhamente ali sofrendo. Sofrer...

 

Não vou me aprofundar muito na seara técnica ou tática da partida, nem das infelizes escalações e substituições do Luxemburgo, nem dos lances perdidos ou nem tentados pelos jogadores palmeirenses. Umas vezes joga-se bem e não se ganha. Outras vezes joga-se mal e acha-se um lance, uma bola, mal chutada como aquele cruzamento do uruguaio, e a bola entra. Isso é Libertadores. Isso é futebol. Isso é a vida.

 

O que importa é que eu ainda tenho esperanças no Palmeiras. Eu ainda acredito que passaremos por essa. Eu sei que sofrer é suportar. É SUPERAR!