sexta-feira, novembro 14, 2008

Alguns registros

O ídolo falou. Não precisava, mas falou. E disse tudo. Em uma entrevista modelo, para ser revista em tempos futuros, assumiu os erros (quer erros?!) cometidos na última partida contra o Grêmio e se desculpou. Aliviou a barra do Luxemburgo e demonstrou, mais uma vez, porque ele é diferente dos demais. Dos demais jogadores de futebol do mundo inteiro. Trecho que destaco: "Com 16 anos de clube, eu não consigo ser só profissional. Nunca fiz média com ninguém. Se a torcida gosta de mim, foi pelas coisas que conquistei. Foi por ter quebrado a clavícula ao me jogar na bola numa dividida. Foi por ter deixado de lado uma proposta de 45 milhões do Arsenal-ING para ficar aqui e jogar a Série B. Eu deixei de agir só com a razão. Às vezes, faço as coisas com o coração, como um verdadeiro torcedor. Eu gosto demais do Palmeiras e só faço as coisas para ajudar. Mas sei que isso às vezes atrapalha". Não, Marcão. Não atrapalha, não. Aliás, no futebol, o que falta são pessoas assim, que agem não só com a razão. Pessoas que levam em conta o que o coração também que fazer. Pessoas como você, São Marcos!

 

Numa mensagem de apoio, a diretoria se reuniu com o elenco palestrino para demonstrar apoio e confiança ao grupo. Gesto louvável. Mas também deixou claro que a vaga para a Libertadores é obrigação. O que os jogadores também concordam. Só resta, então, provar isso no campo.

 

Por último, Luxemburgo pôs Fabinho Capixaba no lugar de Élder Granja no treino de ontem. Fabinho Capixaba... Ok, pode até ser que o Élder não esteja rendendo como no Campeonato Paulista, que precisa mesmo sentar num banquinho para acordar, mas ver Fabinho Capixaba com a camisa do Verdão é dureza. Pior ainda é ver o Wendel com a camisa santista. Obras do Sr. Luxemburgo.

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