O ídolo falou. Não precisava, mas falou. E disse tudo. Em uma entrevista modelo, para ser revista em tempos futuros, assumiu os erros (quer erros?!) cometidos na última partida contra o Grêmio e se desculpou. Aliviou a barra do Luxemburgo e demonstrou, mais uma vez, porque ele é diferente dos demais. Dos demais jogadores de futebol do mundo inteiro. Trecho que destaco: "Com 16 anos de clube, eu não consigo ser só profissional. Nunca fiz média com ninguém. Se a torcida gosta de mim, foi pelas coisas que conquistei. Foi por ter quebrado a clavícula ao me jogar na bola numa dividida. Foi por ter deixado de lado uma proposta de 45 milhões do Arsenal-ING para ficar aqui e jogar a Série B. Eu deixei de agir só com a razão. Às vezes, faço as coisas com o coração, como um verdadeiro torcedor. Eu gosto demais do Palmeiras e só faço as coisas para ajudar. Mas sei que isso às vezes atrapalha". Não, Marcão. Não atrapalha, não. Aliás, no futebol, o que falta são pessoas assim, que agem não só com a razão. Pessoas que levam em conta o que o coração também que fazer. Pessoas como você, São Marcos!
Numa mensagem de apoio, a diretoria se reuniu com o elenco palestrino para demonstrar apoio e confiança ao grupo. Gesto louvável. Mas também deixou claro que a vaga para a Libertadores é obrigação. O que os jogadores também concordam. Só resta, então, provar isso no campo.
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